terça-feira, 29 de outubro de 2013

Joaquim da Motta Paes

Essa imagem colorizada, também compartilhada pelo primo Hélio Irani da Motta e Camanducaia retrata Joaquim da Motta Paes, o futuro Barão de Camanducaia, em seu uniforme da Guarda Nacional.

Joaquim da Motta Paes (Barão de Camanducaia). Nascido em Pouso Alto em 02/12/1821 e faleceu  em Piranguinho, em 05/03/1889. Casou-se duas vezes, a primeira com sua prima Maria Ribeiro de Oliveira, nascida em Conceição dos Ouros-MG em 1830, filha de José Corrêa de Oliveira e Maria Ribeiro. Desse casamento nasceram 10 filhos. Casou-se pela segunda vez em 02/01/1869 com Bernardina Maria Pereira dos Anjos, filha de João Pereira da Silva e Maria José Carolina na Costa. Sem geração.

Estamos trabalhando na árvore genealógica do Barão, pois a mesma é bastante extensa. Caso você seja descendente do mesmo e queira figurar na nossa árvore, entre em contato pelo email mayara.mmatos@gmail.com.

domingo, 27 de outubro de 2013

Filhos do Major Félix da Motta Paes

Essa é uma das fotos compartilhadas comigo pelo primo Hélio Irani da Motta e Camanducaia das quais eu mais gostei. 
Incluí na imagem a legenda, baseada no que Marly Bartholomei usou em "O romance do Pinhal". Porém, conversando com o amigo José de Campos Salles Neto ele me disse que pensa que a filha não se trata da Maria Ribeiro como identificou Marly, mas de Felícia Lemes Cabral, até porque a foto ao lado  traz o marido dessa segunda. Achei que faz sentido, mas mantive os dois nomes.
Caso alguém tenha mais alguma informação, peço que entre em contato. 



terça-feira, 1 de outubro de 2013

As mulheres dos Mendonça - parte III



Achei essa notícia sobre maus tratos dos escravos de Joaquim Alves Fagundes Sobrinho, no jornal  Pacotilha de 13 de dezembro de 1887. Lembro que Joaquim era casado com Lucinda Maria de Jesus, filha de Francisco da Motta Paes e Anna Victoria de Mendonça, citada no livro "O sertão da Pedra Branca" de Luiz Barcellos de Toledo. Penso que essa reportagem é ilustrativa do trecho:

"Outras vezes castigando com pancadas as escravas, se estas desesperadas com o sofrimento procurasse com a fuga cessar o padecer, ela que era uma mulher viril, imediatamente soltava dois ou mais cães de fila que mantinha presos em correntes, e as escravas eram dilaceradas pelos cachorros até que fossem amarradas novamente. Diziam que mais de uma escrava assim perdeu a vida."


"O socialista, folha que se publica na cidade do Paraiso (Minas) dá a seguinte notícia:
"Na fazenda  do sr. Joaquim Alves Fagundes Sobrinho, conforme a denúncia que recebeu o sr. Tobias Patricio Machado, digno delegado de polícia, uma infeliz escrava foi barbaramente castigada, e quando entre dores e gemidos, procurava os bosques para ahi exhalar o ultimo suspiro, eis que lhes estugam ferozes cães!!!
A infeliz, já sem forças e coberta de sevicias, não oppoz resitência e pouco aturou com vida.
O honrado delegado de polícia, acompanhado de uma força, seguiu para a freguesia de S. João Baptista das Cachoeiras, onde foi enterrado o cadáver a pobre martyr, e prosegue nas diligencias legaes".


Quanto mais pesquiso, mais percebo que genealogia tem menos a ver com orgulho e mais com realidade. É  cada vez mais difícil não ter sentimentos anacrônicos.