domingo, 31 de março de 2013

Gazeta de notícias -07/01/1910

"Gazeta de Notícias" - jornal carioca criado em 1875.
No trecho destacado, lê-se:

" -Acham-se melhores de seus incommodos, em Ouros, o Sr. coronel Firmo da Motta Paes, illustre chefe político dali e a Exma senhora do Sr. Antonio Gabriel Vieira, illustre escrivão de paz.
- Continua passando mal o senhor Joaquim Ribeiro da Motta, sendo consultado no dia 30 o Dr. Alves do Barros, de Villa Braz, que achou mal o estado do enfermo.
-No dia 21 do passado mês, na fazenda da "Chapada", propriedade do Exmo. Sr. Barão da Motta, o respectivo administrador, Sr. capitão Dâmazo Tito da Motta offereceu aos seus amigos e parentes um opipuro jantar regado de bons vinhos, cerveja, canninha, a afamada canninha do fabrico do Sr. coronel Firmo da Motta e mais bebidas finas.
-O sr. Dâmazo foi de extrema gentileza para com os seus convidados, sendo saudado pelos Srs. Antonio Gabriel Vieira e tenente Manoel dos Santos.
-Retiraram-se, à noite, todos os convidados saudosos de tão agradável festa. Fazemos bons votos para o anno, isto é, que neste anno que hoje começa, se repita a mesma cousa".

Sobre o jornal "Gazeta de Notícias": acesse aqui.

sábado, 30 de março de 2013

Lei n. 1.621 de 5 de novembro de 1869

Autoriza o governo a receber a ponte sobre o rio Capivari feita pelo tenente coronel Joaquim da Motta Paes, e aplica a quota votada no § 3º do tit. 12 do cap. 1º da Lei n. 1.601 à fatura de uma cadeia e casa de câmara na cidade de Pouso Alegre.



Fonte: http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/publicos_docs/photo.php?lid=68024
Notação LM-1983
Autor(es)1 MINAS GERAIS. Assembléia Legislativa Provincial.
Ementa Autoriza o governo a receber a ponte sobre o rio Capivari feita pelo tenente coronel Joaquim da Motta Paes, e aplica a quota votada no § 3º do tit. 12 do cap. 1º da Lei n. 1.601 à fatura de uma cadeia e casa de câmara na cidade de Pouso Alegre.
Volume / Número / Tomo / Fascículo / Parte t.35, part.1
Data 1869
Página(s) 33-34
Local de publicação RIO DE JANEIRO
Data da publicação 1870
Editora Tipografia Dezesseis de Julho
Assunto Lei; Resolução; Regulamento; Decisão; Portaria; Instrução; Declaração.
Suporte(s) Microfilme: Leis Mineiras rolo 03-flash 09; papel

Fazenda Chapada - Parte II






Nenhuma das fotos é de minha autoria. Foram todas retiradas da internet.

terça-feira, 5 de março de 2013

Túmulo do Barão de Motta Paes

 
Túmulo do Barão de Motta Paes: Segundo a lenda, dizem que ele foi muito ruim com seus escravos, que antes ele era um pobre e que fez um pacto com o demônio para ficar rico, antes de sua morte dizem que ele se negou a entregar a sua alma e no dia do enterro dentro do cemitério, antes do sepultamento, fortes ventos sacudiam as pessoas presentes sendo que as arvores na parte externa estavam imóveis como se nada tivesse acontecendo, quem olhar seu tumulo hoje, pode ver vários riscos, pois quem riscasse seu túmulo ao entardecer o veria ou uma luz vermelha sairia de dentro dele.

 Fonte: http://www.proerdpinhal.com.br/historiapinhal/cemiterio/cemiterio.htm

Edit 1: O túmulo fica no Cemitário de Espírito Santo do Pinhal/SP. É bem fácil de localizar pelo tamanho.

Edit 2: O túmulo em  Itajubá/MG pertence ao Barão de Camanducaia, irmão do Barão de Motta Paes.


segunda-feira, 4 de março de 2013

Fazenda Chapada



Antiga propriedade da família Motta Paes na cidade de Conceição dos Ouros -MG. Fotos por Ismael Silva.

domingo, 3 de março de 2013

Petição para que a Comarca de Sapucahy passasse a pertencer a São Paulo




Annaes das Camara dos deputados, primeira sessão da terceira legislatura ( Sessões de 1 a 10 de dezembro de 1897) Volume III. Apêndice: páginas  41-43. Disponivel em: http://archive.org/details/anais48consgoog

Assinam o documento, dentro muitos: Francisco da Motta Paes, fazendeiro; Felix da Motta Paes, fazendeiro; Segisfredo da Motta Paes, Lúcio da Motta Paes, Joaquim da Motta Paes, fazendeiro e negociante;  e José Ribeiro da Motta Paes.

DIÁRIO DE CAMPINAS de 02/10/1889




Campinas, 02.10.1889
 RAMAL PINHALENSE


— Inauguração —


            Partiu ontem desta cidade (Campinas), as 10,20 da manhã, o trem inaugural, levando o Dr. Gomide, engenheiro da Companhia Mogiana, no caráter de representante da «Gazeta de Campinas» e Henrique de Barcelos, do «Correio de Campinas» e mais convidados.


            Em Mogi-Mirim, reuniram-se ao trem inaugural dois carros de convidados vindo da Penha do Rio do Peixe (Itapira), os quais traziam também a banda de musica Ananias, recebendo novamente em Mogi-Guaçu grande numero de pessoas que se destinavam à mesma inauguração.


            Na estação de Nova-Louzã, que se achava vistosamente enfeitada, foi servido um café aos convidados.


            Ao chegar o trem, na estação do Espírito Santo do Pinhal, as 4 horas da tarde, subiu ao ar grande números de foguetes, cujo estrugido se misturava com as entusiásticas aclamações do povo.


            Quando o entusiasmo do povo serenou, o Sr. capitão Lucio da Motta Paes, em nome da Câmara Municipal, saudou calorosamente a Companhia Mogiana, engenheiro, empreiteiros e trabalhadores, congratulando-se ao mesmo tempo com o povo pinhalense por aquele adiantamento material que representava um grande passo no progresso daquela cidade.


            Essa saudação foi fervorosamente correspondida pela multidão.


            Em nome da Companhia Mogiana respondeu o Dr. Gomide, saudando o povo pinhalense e agradecendo ao mesmo tempo a saudação dirigida à Companhia Mogiana.


            Em seguida, o préstito acompanhado de duas bandas de musica, dirigiu-se ao Paço da Câmara Municipal, onde foi lavrada uma ata de congratulações com os munícipes e agradecimento a Companhia Mogiana pelo modo altamente atencioso com que acorreu aos desejos e aos interesses daquela próspera localidade.


            Usou da palavra, por essa ocasião, o distinto clinico Dr. Almeida Vergueiro, vereador da Câmara Municipal, saudando em nome desta, a Companhia Mogiana.


            Em seguida, orou o Dr. Felizardo Pinheiro de Campos Muller, em nome da colônia italiana, que se identificava com a alegria geral, saudando ao mesmo tempo a Companhia Mogiana, empreiteiros e os homens do trabalho.


            Depois desse ato oficial foram as pessoas presentes tomar parte num profuso copo-d´água (denominação dada antigamente aos aperitivos que eram oferecidos nas recepções), generosamente servido em casa do Sr. Barão da Motta Paes.


            Mais tarde, teve lugar em casa do Dr. Almeida Vergueiro um lauto banquete oferecido pela comissão dos festejos à diretoria, engenheiro da Cia. Mogiana, no qual tomou parte grande numero de convidados, trocando-se por essa ocasião calorosos brindes entre os cavalheiros presentes.


            Pelo Sr. Raposo foi levantado um brinde a Imprensa, representada pelo Sr. Henrique Barcellos, agradecendo esta a homenagem.


            À noite, foi a cidade iluminada a giorno, algumas casas embandeiradas, reinando grande animação.


            Com grande concurso de convidados, realizou-se animadíssimo baile naquela mesma casa, dançando-se até a madrugada, mostrando-se os promotores do baile extremamente afáveis para com as pessoas presentes, as quais se retiraram penhoradíssimas pela gentileza com que foram tratadas.


 
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            Por motivos independentes de nossa vontade, não pudemos, como era nosso ardente desejo, comparecer a essa festa de homenagem do povo pinhalense à Companhia Mogiana, mas daqui enviamos nossas congratulações a esse mesmo povo pelo agigantado passo que acaba de dar, e a Companhia Mogiana pelo modo pronto com que soube corresponder as elevadas aspirações daquela importante e próspera localidade.


 DIÁRIO DE CAMPINAS