segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Registros de Terras - Felix da Motta Paes



Terras públicas, p.53, n°261. Paraíso, São José do (Paraisópolis).


"Eu abaixo assignado possuo hum terreno(?) de huma chacara(?)  que comprei do finado Capitão João Antônio Pereira, no suburbio(?) desta Freguesia de São José do Paraíso dividindo  com terras do Patrimônio do mesmo São José e por um córrego com Manoel Barbosa Sandoval  e outros(?) contendo três de quatro alqueires mais. Na mesma Freguesia de São José do Paraíso, vinte dous de abril de mil oitocentos e cincoenta e seis. Asing= Felix da Motta Paiz apresentado a 22 de abril de 1856.
O Vigário Feliciano José Teixeira"

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Jornal Diário do Brazil - Edição 173 de 26-07-1884


MOMENTO DA LAVOURA
Minas Gerais
S. JOSÉ DO PARAIZO

O bando faminto dos abutres, chamados abolicionistas, e que tem esvoaçado sobre o quasi cadaver de nossa definhada agricultura, não tem ainda dirigido seu vôo e grasnar sinistro para o bello céo de onsso município.
Ou seja, porque não contem com a reconhecida probidade da nossa magistratura, e autoridade policiaes: nem com a subserviencia de nossos honestos advogados, e nem mesmo, até, com a ignorancia de nossa escravatura, em geral disciplinada, moralisada, e paternalmente tratada, é fato que ainda não tivemos por esta região a visita sorrateira d'esses philantropos de meia cara como infelizmente tem succedido em outros pontos do Brazil.
Mas, como é mais prudente prevenir o mal do que remedial-o, acaba de fundar-se n'esta cidade um Club da Lavoura, Commercio e Industria, que tem por fim prevenir e providenciar na orbita do direito e da lei contra qualquer tentativa subversiva da propriedade individual e da ordem publica.
Sob a iniciativa do Sr. Tenente-coronel Francisco Gomes Vieira e Silva convocou-se uma reunião dos mais importantes fazendeiros, negociantes e outros cidadãos conceituados do município; e no dia 23 do passado, sob a presidência do Sr. Barão de Camanducaia e depois de um discurso do sr. Advogado A. R. De Almeida, em que se expôz o objeto e fim da reunião, foi unanimamente approvado o alvitre e declarado installado o Club da Lavoura.
Passando a eleição da directoria e conselho administrativo, deu o seguinte resultado:
Barão de Camanducaia, presidente; tenente-coronel José Vieira Carneiro, vice-presidente; advogados Antônio Raposo de Almeida e Tobias Patricio Machado, secretários; e Januário Rodrigues Mendes, thesoureiro.
Além de outras deliberações , o Club resolveu dirigir-se ao Imperador n'uma curta mais substancial representação, em que se invoca a sua soberana autoridade para uma questão momentosa, como é a do elemento servil, única seiva de trabalho regular de que póde dipos o nosso lavrador.
Eis a representação:
Senhor – A' sombra de lei e do augusto nome de V. M. Imperial a sociedade brazileira repousava tranquilla, em relação ao elemento servil, crente de que as boas disposições da lei de 28 de setembro se derivarião as consequencias almejadas pelo direito de propriedade e pelos sentimentos de humanidade.
Infelizmente, porém, assim não aconteceu; e, os chamados abolicionistas especulando com a propriedade e ousando pôr em graves riscos a ordem social procuram subverter a sociedade produzindo uma conflagração geral que, a não ter uma forte resistência poderá attrahir desgraças à nossa pátria.
Para V. M. Imperial o protector natural do povo brazileiro e primeiro mantenedor de nossas leis recorre o Club Municipal de S. José do Paraízo, Minas, esperando que da sabedoria e generoso coração de V. M. Imperial virá o remédio para tantos males e a tranquilidade de espirito para os que se acham ameaçados, com suas famílias, não só em suas propriedades, mas também em suas vidas.
S. José do Paraízo, 22 de junho de 1884.
Acha-se pois fundado e funcionando Club da Lavoura, Commercio e Industria do municipio de Paraizo.
Desejamo-lhes todo o exito em sua benefica missão; e assim como elle seguio exemplo de outros muitos e importantes clubs, que se tem fundado em diferentes municipios visinhos imitem o passo, que acaba de dar esta cidade.
Pela nossa parte felicitamos o nosso club,e fazemos votos para que corresponda aos applausos, que já tem sabido inspirar, pelo conceito que merecem no público o pessoal da sua diretoria, do seu conselho e dos seus membros em geral.
( Da Gazeta do Paraizo)

Jornal Theophilo Ottoni - Edição: 33 - 11/08/1878



O Tenente Coronel Joaquim da Motta Paes, Delegado de Polícia da cidade de Paraíso, aos seus amigos e ao público.

Ai dos maos porque os olhos da Providência lhes vêem nús os corações em toda a hediondez de sua perversidade!

A mesma precisão que o viajor tem de limpar-se da lama das estradas, que o enxovalhão, tem o homem de bem de defender-se das calumnias e cituperios com que os tratantes o maculão. O profundo respeito que tributo à sociedade e os deveres do meu cargo de Delegado de Policia, obrigão-me à descer, descer e descer muito da posição em que estou collocado, para vir até um tal de Eufrásio de Toledo, que me consta existir na cidade do Paraíso e que n'um papelucho que o mesmo publica com o título de - jornal – procurou causticar-me a paciencia injuriando-me torpemente. Ninguém pode livrar-se, desde que anda no mundo, que uma serpente lhe atire traiçoeiros botes e nem que um cão damnado, ao passar, na furia da hydrophobia, o enxovalhe com a sua baba nausebunda. E' isso uma das tristes contingências da espécie humana. A' muitas outras desgraças está sujeito o homem n'este valle de lagrimas, porém a maior d'ellas e a mais terrível de todas, é ter perdido o brio e o pudor que lhe fasem avermelhar as faces, quando lhe lanção em rosto as suas miserias. Há entes q'chegão a este terrivel estado e, para elles, só o vergalho, manejado por um braço possante pode ser corretivo. O tal Eufrasio de Toledo não merecia que eu respondesse ás injurias que me atirou, porém o publico merece-me tudo e é a elle que me dirijo. Por instancia dos meus amigos politicos e até de alguns conservadores, com os quaes folgo de entreter cordeaes relações d'amisade, aceitei o cargo de Delegado de Polícia da cidade de Paraíso. Nunca fui político exaltado e nem especulador e por isso, só por condescendência e por entender que todo o cidadão tem obrigação de servir ao seu paiz, estou servindo como Delegado de Policia. Infelizmente porém, uma das vezes que estive com a vara, tive de lançar mão de alguns meios que a lei faculta, para conter os desordeiros, que por sua perversão incommodão ao publico e à paz das famílias, chamando para assignar termo de bem viver á alguns d'elles.
Inocorri nas iras do tal sr. Eufrasio porque, todos os meus amigos do Paraiso, m'o indicarão como o primeiro que deveria assignar termo, visto que era o principal motôr da alteração da ordem publica. Indaguei quem era esse tal Eufrasio e de onde tinha vindo; disserão-me que era um indivíduo vindo dos lados de S. Paulo e que aqui se arvorara em redactor de um jornal que só se occupava em fomentar aqui e na visinha cidade de S. Bento; que o mesmo tinha vida pouco regular; que era muito dado ao vicio de jogos prohibidos; e que procurava insurgir o povo contra as autoridade constituídas. Tive ainda certeza que as pessoas gradas de ambos os partidos não formavam bom conceito de tal Eufrasio. Em vista disso, mandei intimal-o para ver-se processar, afim de assignar um termo em que obrigasse a não andar fomentando intrigas contra as autoridades, apesar de ser o mesmo vereador e curador, cargos estes que não dão virtudes a quem não as tem. Alguns conservadores entenderão que deverão aproveitar-se d'isto para se queixarem d'esta delegacia ao Exmo. Sr. Conselheiro Presidente da Província. O Exmo. Sr. Dr. Chefe de Polícia mandou-mo essa queixa para que respondesse. Fil-o como entendi dever faser, fallando a S. Exa. Com a franqueza que me caracaterisa, fazendo ver quem era o tal sr. Eufrasio que é ou era aqui vereador.
Zangou-se comigo o homem e eil-o à injuriar-me no tal jornalsinho que só agora soube existir n'aquella cidade. E' o que faço agora. Disse elle que tendo eu nascido entre as enxadas, era incapaz de escrever e pronunciar duas palavras em publico e que tinha assignado aquelle oficio de olhos fechados. Apesar de ter nascido entre as enxadas, tive o cultivo necessario para comprehender perfeitamente o que leio e saber o que devo assignar. O publico que me conhece sabe d'isso perfeitamente. Tenho subida honra em ser lavrador e viver do fructo das enxadas e creio que é mais honroso isso do que viver, como alguém vive de alicantinas e patotas no lanisquet e de adular os chefes polítcos para lamber-lhes os pratos. Se não tenho habilitações para falar em público, sei faser-me comprehender e asseguro ao sr. Eufrasio que minhas palavras, ainda que toscas e rudes, tem mais algum valor do que as de alguns valdevinos que, não tehndo onde cair mortos, embora fallem muito em publico, ninguém lhes presta attenção. Se escrevo mal, tenho convicção de que aquillo que escrevo é a expressão da verdade e creio também que a minha firma, mal traçada, tem mais alguma aceitação do que alguma de letra bem talhada, porém bem pouco respeitada. Diz mais o sr. Eufrasio que a distância que nos separa impossibilita-nos de entrarmos em discussão. E' a verdade isso e creio que a única que disse o sr. Eufrasio. E' tal a distância que nos separa mesmo, que eu não o enchergo: não sei se é devido isso a essa distância, se à sua pequenhez, ou se à poeira em que anda sempre envolvido. Diz mais o sr. Eufrasio que veio à imprensa só para se justificar. Justificar-se?!! O sr. Eufrasio meteu-se em uma empreitada dificilima! No entanto, eu me proponho a ajudál-o. Prove a toda evidência que como jogador de lansquinet nunca foi patoteiro; prove que não frequenta sociedade infensas à honra e a honestidade; que vive de seu honesto trabalho e etc, etc... que os seus desafectos callar-se-irão. Eu creio que o sr. Eufrasio provará tudo isso facilmente? Ah! Então já o sr. Eufrasio entende que o sr. Ten. Cor. Francisco Gomes Vieira e Silva é um distincto conservador?!! Mar parece-me que não era essa a sua opinião aqui há trêz mezes, quando esse honrado cavalheiro não lhe quiz emprestar aquelles cem mil rs... de que o sr. Eufrasio tanto precisava? Creio que nesses dias o sr. Ten. Cor. foi mimoseado pelo Sr. Eufrasio com epitetos bem afrontosos! Mas... as coisas mudão-se... Diz o sr. Eufrasio que o seu papel não é o de estatua politica do seu partido. Não duvido, e nem serei eu quem o diga que o é; mas estou no direito de dizer que o papel de espoleta político é mil vezes pior que o de estátua. Disse também que o meu oficio ao Exmo. Dr. Chefe de Policia era immundo e, como talvez não saiba bem a significação da palavra – immundo – há de me permitir que lho diga, exemplificando-a. Immundo é o ente que, não querendo viver entre as enxadas, para com o suor do seu rosto obter a subsistência de sua família, vai procurál-o nas alicantinas dos jogos illicitos, fasendo patotas, ligeiresas e trapaças. Immundo é o homem que vive à custa de outrem, como a parasita agarrada à frondosa árvore, sugando-lhe a seiva. Immundo é o bajulador que hoje endeosa àquelle mesmo a quem hontem vituperou, porque não lhe quiz emprestar dinheiro. Immundo é o político que finge-se arrufado com o chefe; quer fazer dissidencia, e, não podendo conseguir seus fins, agarra-se com os compadres ricos para que de novo o addmitão no partido. Immundo, enfim, é àquelle que já perdeu o brio, a vergonha e a dignidade de homem.Sabe agora o que é ser immundo? Passemos adiante. Que a typographia é sua não duvido, mas contesto que fosse comprada com dinheiro seu, porque há bem poucos dias, uma das duas victimas dos cobre disse quem o tinha dado. Lembre-se que o Theophillo Ottoni tem na sua frente – propriedade de uma associação – Não faz mysterio d'isso. Filhos bastardos?!! Eu não disse em meu oficio que o sr. Eufrasio era filho bastardo; nem sei se o é; eu antes quero tel-os do que sel-o. Gosta dos griphos? ! Decifre estes. Diz ainda que é natural de Pindamonhangaba, etc, etc... Que o sr. Eufrasio era natural eu sabia muito bem, agora se é de Pindamonhangaba, eu ignorava... Cuspir na face?!
Ora sr. Eufrasio, quem é o sr. para cuspir na face de alguém? Pobre percevejo que não se esmaga porque pode feder e causar asco! Reptil asqueroso que enxovalha o imprudente que d'elle se aproxima! Execração humana que causa nojo! Coisa inqualificável que parece gente! Foge de minha presença porque me causa náuseas. Nada tenho a responder ao artigo assignado por A. V. Carneiro filho de um homem a quem respeito e tenho amizade, não sei se está autorizado por seu pai a travar polemicas pela imprensa: só o que lhe asseguro é que nenhum Fuão teve a mínima parte na minha publicação e que portanto s.s. errou o bote que imprudentemente atirou à pessoa que jamais o ofendeu. Se o sr. A. V. Carneiro julga-se ofendido por eu dizer que s. s. é muito jovem, comigo se deve haver não com qualquer dos Fuãos que não se temem de discussão alguma, em qualquer terreno, sobre o passado, presente ou futuro com s. s. porque elles têm consciência dos seus actos. Tendo dito quanto me cumpria, protesto não voltar à imprensa sobre este assumpto.
Conceição dos Ouros, 03 de agosto de 1878.
Joaquim da Motta Paes

Eufrasio de Toledo = Alferes José Eufrásio de Toledo. Este é citado em 24/03/1895 como Major José Eufrásio de Toledo,redactor do jornal Tribuna Mineira.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Registros de Terras - Marianno da Motta Paes


Terras públicas, p.3, nº 50. Paraíso, São José do (Paraisópolis).

"Terras que possui Marianno da Motta Paez nesta Freguesia de São José do Paraíso. Eu Marianno da Motta Paez, abaixo assignado, sou senhor e possuidor de uma Fazenda de cultura na paragem denominada Coqueiros (?) que contem(?) setenta e hum alqueires mais ou menos, os quais dividem pela parte da Nascente com Manoel João da Rosa, José Dias de Medeiros e José Vieira Carneiro e Silva e pelo poente com o mesmo José  Dias de Medeiros e José Vieira Carneiro e Silva foi por mim comprado de Joaquim José da Glória(?) no anno de 1828 por escritura particular. S. José do Paraíso 10 de novembro de 18551 Marianno da Motta Paez= Apresentado em 11 de novembro de 1855.
O vigário Feliciano José Teixeira"

A série Terra Públicas, disponibilizada no APM, traz os registros das terras de Minas Gerais efetuados pelos vigários das paróquias, descrevendo a localização, limites, data e os proprietários de terras.


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Major Félix da Motta Paes



Nascido em Lorena, cerca de 1794. Falecido em Conceição dos Ouros- MG em 02/03/1872, aos 78 anos de catarro pulmonar. c.c. Lucinda Maria de Jesus, também conhecida por Lucinda Angélica Ribeiro em Pouso Alto-MG, filha de Manoel Corrêa Ribeiro e Leonara Angélica de Oliveira, e irmã de Francisca Ribeiro de Oliveira. Felix e Lucinda são considerados os fundadores da cidade de Conceição dos Ouros-MG, na medida em que doaram o terreno necessário para construção da capela da Barra dos Ouros. D. Lucinda faleceu em Conceição dos Ouros em 03/01/1861. O casal teve os seguintes filhos:
1 -Maria Ribeiro Cândida de Oliveira Motta c.c. Victoriano José de Oliveira (Vitoca) em Pouso Alegre-MG, aos 10/11/1831. Ele era filho de Joaquim Pinto Rosa e Joana Maria da Conceição e natural de Pouso Alto-MG.
2 -Joaquim da Motta Paes (Barão de Camanducaia). Nascido em Pouso Alto em 02/12/1821 e faleceu  em Piranguinho, em 05/03/1889. Casou-se duas vezes, a primeira com sua prima Maria Ribeiro de Oliveira, nascida em Conceição dos Ouros-MG em 1830, filha de José Corrêa de Oliveira e Maria Ribeiro. Desse casamento nasceram 10 filhos. Casou-se pela segunda vez em 02/01/1869 com Bernardina Maria Pereira dos Anjos, filha de João Pereira da Silva e Maria José Carolina na Costa. Sem geração.
3 -José Ribeiro da Motta Paes (Barão de Motta Paes) batizado em Pouso Alegre-MG em 11/04/1828 aos 3 meses de idade. Faleceu em Espírito Santo do Pinhal-SP em 19/12/1915. Casou-se e 19/06/1848 em Pouso Alegre-MG com sua sobrinha Maria Cândida Ribeiro de Oliveira Motta, nascida em Conceição dos Ouros em 1834, filha de Victoriano José de Oliveira e Maria Ribeiro Cândida de Oliveira.
4 - Dâmaso da Motta Paes (Capitão) Batizado em 20/11/1825 no Oratório das Dores, em Pouso Alegre c.c. Francisca Ribeiro de Oliveira (filha de sua irmã Maria Ribeiro Cândida de Oliveira Motta e de Victoriano José de Oliveira) em 28/05/1851 em Pouso Alegre-MG. Sem geração.
5 - Francisco da Motta Paes, nascido a 20 de novembro de 1825 no Oratório das Dores, e falecido em Conceição dos Ouros aos 45 anos em 08/03/1874. Casou-se pela primeira vez com Anna Victória de Mendonça em Pouso Alegre, MG, em 1849.  Em 22/11/1864 Anna Victória falece “violentamente” de parto em Conceição dos Ouros-MG. Francisco se casou novamente com Jesuína Alves Senne em 06/08/1866, filha de José Alves Senne e Zeferina Cândida de Oliveira. O casal Francisco e Anna Victória teve 7 filhos .
6 - Antônio da Motta Paes. Nascido em 1836.
7 -Segisfredo da Motta Paes nascido em Conceição dos Ouros em 12/11/1838 e faleceu em Espírito Santo do Pinhal-SP em 14/02/1899. Viveu com Ana Rita da Palma.
8 - Lúcio da Motta Paes (Coronel), nascido em Conceição dos Ouros em 1840 e falecido ali mesmo em 1897. Casou-se duas vezes: a primeira em 04/07/1866 com  Lúcia Ribeiro da Motta Paes em Conceição dos Ouros- MG. A segunda com a sua ex-cunhada, Maria Ribeiro da Motta Paes, em 1877. Do segundo casamento nasceram 5 filhos.
9 -Felícia Lemes Cabral nascida em Conceição dos Ouros em 23/01/1844, onde faleceu em 01/06/1917. Casou-se em Pouso Alegre em 27/11/1858 com Joaquim Tomaz de Oliveira Tito.
10. Inocente falecido em 22 de abril de 1824, em Santana do Capivari - MG.

Marly de Alencar Xavier Bartholomei  afirma no livro “O romance de Pinhal” que o Major  Félix da Motta Paes teria tido ainda os seguintes filhos ilegítimos:

11. Inácio da Motta
12. Margarida da Motta
13. José Lino da Motta
14. Florência da Motta
15. Joaquim da Motta
16. Mariano da Motta
17. Francisca da Motta